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SINOPSE
O erudito sacerdote holandês quase sempre seguiu à risca a máxima de que "é rindo que se castigam os costumes", sejam eles perversos ou ridículos. É exatamente essa a abordagem que ele adota em seu "Diálogo Ciceroniano" obra na qual um dos artifícios literários mais típicos da Antiguidade clássica, o diálogo filosófico, ironicamente é transformado em arma contra a tendência de seguir de forma servil os modelos antigos.
Por incrível que pareça, a redescoberta do legado da Grécia e de Roma no Renascimento na época de Erasmo levou alguns literatos europeus a se tornarem "ciceronianos puros", ou seja, defensores da ideia de que o correto era escrever em latim imitando em todos os detalhes o vocabulário e o estilo do orador romano Cícero (106 a.C.-43 a.c.).
Com sua verve habitual, Erasmo mostra que modelos literários não podem engessar a criatividade e a expressividade do escritor e que o estilo sempre deve adequar-se ao temauma ideia simples que, num mundo fortemente apegado aos modelos da Antiguidade, tinha algo de revolucionário.
Livro em bom estado para leitura, capa dura, bordas sujas, pontas da lombada levemente amassadas, leves marcas de manuseio, sem grifos, sem rasuras, pontas do livro levemente amassadas, páginas amareladas, verso da capa e da contracapa levemente amareladas.